Dia Mundial sem Tabaco

Idealizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), O Dia Mundial da Luta contra o Tabaco é celebrado em 31 de maio. Também conhecido como “Dia Mundial sem Tabaco” ou “Dia contra o Cigarro”, esse dia visa encorajar as pessoas a terem um dia inteiro de abstinência total de tabaco no mundo todo. Essa é uma das iniciativas usadas para chamar a atenção da sociedade para os efeitos negativos que o fumo traz a saúde de todos os seres vivos.

Neste ano o tema escolhido é “A Interferência da Indústria do Tabaco”. Com foco também nos danos que a produção e o uso de tabaco provocam no meio ambiente, na exploração do trabalho infantil e nas consequências do fumo passivo, o tema no Brasil é “Fumar, faz mal pra você, faz mal pro planeta”.

Dados da OMS mostram que a cada no cerca de 5 milhões de pessoas morrem por fatores atribuídos ao tabaco. A estimativa é de que em duas décadas o número aumente para 8 milhões, com 80% dos óbitos em países com menor renda. A OMS alerta: “O tabaco mata mais que tuberculose, AIDS e malária juntos”.

O ato de fumar é um importante fator de risco para várias doenças, entre elas as cardiovasculares. Pesquisas mostram que o fumo acelera o processo de envelhecimento dos vasos arteriais, contribuindo para o endurecimento e entupimento destes (aterosclerose precoce). O resultado disto é a diminuição da passagem de sangue para os tecidos e células de todo o organismo. Com estas informações já dá para imaginar o estrago que o cigarro faz para o organismo, pois todos os nossos órgãos dependem do sangue circulante em nossas artérias e veias, já que o suprimento sanguíneo, além dos alimentos necessários, tem a função de levar o oxigênio captado nos pulmões até a intimidade das nossas células. Assim, o tabagismo pode colaborar para o desencadeamento de infarto, derrame, aumento da pressão arterial, aterosclerose e trombose, sendo um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento dessas patologias.

Algumas das substâncias encontradas no cigarro facilitam o processo de formação de placas de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos. Nos tabagistas, a formação de coágulos acontece com mais frequência. Desta forma, há maior dificuldade para passagem do sangue e/ou interrupção completa da circulação, que, quando ocorre nas artérias do coração, pode desencadear o infarto agudo do miocárdio.